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Friday, January 13, 2006

Recomenda-se!

Sendo eu amante de leitura, as minhas viagens de transportes públicos são sempre acompanhadas por um livro. Após muitos livros começamos a tornar-nos mais exigentes. O meu percurso no mundo da leitura efectua-se com uma divisão: antes de Dan Brown e depois de Dan Brown. Após muitos "romances lamechas", livros frívolos da Margarida Rebelo Pinto, elegi como favoritos os romances históricos. Isto porque podemos embrenhar-nos numa história fantástica e aprender muito sobre um sítio, uma lenda, um mito, etc. Ora, sendo os romances históricos o meu género favorito, Dan Brown veio dar um contributo fundamental à minha leitura (atenção, o nosso Eça de Queirós continua a ser o "mestre" que venero!).
Após o Código DaVinci, a fasquia ficou alta para todos os escritores do género. E depois deste sucesso, assistimos a uma gigantesca promoção comercial a todos os livros do género como "Imprimatur", "A Regra de Quatro", "O Segredo do Cálice", entre outros. Mas todos ficaram muito aquém das expectativas, revelando-se demasiado maçudos, e até mesmo aborrecidos.
Recentemente, foi a vez de um ilustre jornalista português, José Rodrigues dos Santos, se lançar no género com "O Codex 632". Tendo eu grande admiração por este senhor, tive grande vontade de lêr o seu romance. Pois é, estou a lê-lo há uma semana e, encontrando-me na recta final da trama, sinto-me mais próxima da história portuguesa, da história da minha terra, Tomar. Este livro, um pouco ao estilo Dan Brown, retrata a investigação, por parte de um professor de história da Universidade Nova de Lisboa, em torno das origens de Cristovão Colombo. A jornada do professor leva-o as origens do país, às tramas das cortes, revelando a inteligência portuguesa na gestão (que infelizmente perdemos ao longo dos tempos.
Enfim, pode ser um livro sem sucesso em terras estrangeiras, mas muito patriótico!!

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